Uma mensagem/aviso em forma de escultura. Cemitério Municipal de Beja. Escultura da autoria de António M. Rato e F.os – c.1881/82
Dedicatória na face do monumento:
Homenagem a um amigo.
“JOSÉ CLAUDIO D’ANDRADE,
NASCIDO EM NOVEMBRO DE 1804 E
FALLECIDO A 12 DEMARÇO DE 1881
MANDOU ERIGIR ESTE MONUMENTO
EM TESTEMUNHO DE GRATIDÃO
PELO SEU PARTICULAR AMIGO
VISCONDE DA BÔA VISTA
FALLECIDO A 12 DEMARÇO DE 1881
MANDOU ERIGIR ESTE MONUMENTO
EM TESTEMUNHO DE GRATIDÃO
PELO SEU PARTICULAR AMIGO
VISCONDE DA BÔA VISTA
AOS
12 DE MARÇO DE 1882”
Alegoria à inevitabilidade da morte. Representação do Santo Lenho sobre as Rochas, local da crucificação e morte de Cristo. O Livro aberto a anunciar o FIM, escrito nas páginas da vida. A Ampulheta, esse incessante passar do tempo que culmina na morte física do corpo (Caveira). O Mocho, sobre as rochas, símbolo da sabedoria, da percepção que possibilita uma visão total das coisas, do consciente e do inconsciente. O transportador de maus agouros e/ou o final sentenciador da condição humana. A derradeira representação simbólica do Juiz/sentenciador do natural e inevitável termo da vida humana.
Toino/10
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